Revista Intimidade com Deus

“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Sl 34.18 – NVI).

Nada e nem ninguém podem ser comparados a Deus. Sua presença conosco é simplesmente indispensável. Com ele desfrutamos de plena paz, alegria, direção, provisão, segurança, salvação, revelação, entre outros (ex: Rm 14.17). Mas como vimos no texto em destaque, Ele está “perto dos que têm coração quebrantado”. Esse estado de espírito é, naverdade, a somatória de arrependimento e confissão de pecados ou fraquezas.

Está escrito que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6). Resistir é o mesmo que não ceder, pôr barreiras ou impedir. Já a expressão “dá graça” significa ser favorável, gracioso ou conceder o seu favor a. Como vimos, isso vai depender da nossa postura diante Dele. A qualidade da humildade é desenvolvida em nosso crescente relacionamento com Jesus (Mt 11.29), e também de permitirmos ser controlados pelo Espírito de Deus (Gl 5.22-23).

A revista Intimidade com Deus, seguiu na direção de interpretar e aplicar o mandamento de nos “achegarmos a Deus”, contido na carta universal de Tiago (4.8), porque é justamente isso que acontecerá conosco se cumprirmos fielmente o que está proposto no presente estudo. Com certeza não esgotamos o tema aqui, porque outros “caminhos” podem e devem ser percorridos, e que nos levarão a nos aproximarmos um pouco mais de Deus, como por exemplo, o do sofrimento ou provação, exatamente como teve lugar na vida do piedoso patriarca Jó, que depois de suportar razoável tempo de desprezo, incompreensão, sofrimento e dor, pôde dizer com segurança a respeito de Deus o seguinte: “Antes, eu só te conhecia de ouvir falar; agora, eu te vi com meus próprios olhos” (Jó 42.5 – NVT). Falamos alguma coisa sobre o tema, mas não desenvolvemos uma lição por absoluta falta de espaço.

Há muita coisa nesse mundo que se presta apenas para nos afastar de Deus (ex: 1Jo 2.15-17), especialmente o pecado contumaz (Is 59.1-2). De fato, situações e pessoas são usadas pelo diabo com a única intenção de nos distanciar do nosso Pai amado (veja: Dt 13.6-10), mas o conselho e inúmeros mandamentos das Escrituras seguem na direção contrária, por várias razões, sobretudo porque sozinhos não temos chance alguma nesse mundo tenebroso. Jesus mesmo havia afirmado o seguinte para seus discípulos: “…sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5), ou seja, não podemos fazer nada de proveitoso, bom, saudável, espiritual etc., sem sua graça e poder.

O sábio escreveu que o “cordão de três dobras não se rebenta com facilidade” (Ec 4.12), e essa verdade ilustra o poder ou força do número. É como se ele estivesse dizendo que “o marido, a esposa e Deus” são invencíveis. Podemos afirmar sem medo de errar, que o Senhor é a “terceira dobra” no casamento. Em outras palavras, quando estamos unidos a Deus somos maioria. Se achegar a Ele é fundamental para vencermos os embates da vida, principalmente na vida conjugal e familiar (Sl 127.1-2).

Cremos que nossa geração receberá grande mover do Espírito Santo, que será sacudida por um reavivamento espiritual nunca visto antes (Tg 5.7-8), pois será ele que vai preparar a igreja para o Arrebatamento (1Ts 5.23).
Cremos, do mesmo jeito, que serão os crentes sedentos por mais de Deus que irão encabeçar essa busca sincera por Ele. O Senhor já fez tudo que precisávamos para nos aproximar Dele (Jo 3.16), agora espera que tomemos posição, que sigamos em direção a Ele pelos “caminhos” ou meios apontados nas Escrituras.

Orar cada vez mais, até que ela (a oração) seja como o nosso “respirar”; adorar ao Senhor com nossos louvores e meditar nas suas santas e justas Leis; cultuar a Deus com todo o nosso coração, revelar verdadeiro compromisso com o processo de santificação, bem como ter a coragem e ousadia de estabelecer novos hábitos espirituais (ex: de orar e ler regularmente a Palavra de Deus), são algumas atitudes, somadas a outras, que apresentamos nesse trabalho, que sem dúvida irão nos achegar mais a Deus.

Portanto, mãos à obra, tome a decisão ou iniciativa de aproximar-se mais do seu Criador. Ele o formou ou deu vida, porque tem um plano em sua vida (Jr 29.11), e enviou seu Filho Jesus para reconciliá-lo com Ele mesmo (Rm 5.1). A obra salvadora de Cristo nos dá condição de nos achegarmos cada vez mais a Deus. Faça isso o quanto antes, permita ao Espírito Santo te conduzir nessa jornada de fé, conhecimento e mudança contínua de vida, que prosseguirá eternidade a dentro (Fp 3.12-16).
 

 

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